Livros Apócrifos e Pseudo-epígrafos - Livros Pseudo-epígrafos
- Por
- L. Monloubou & F.M. Du Buit
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Livros Pseudo-epígrafos
Chamam-se Pseudo-epígrafos, porque se apresentam como escritos pelos santos do Antigo Testamento. Eles são amplamente apocalípticos; e representam esperanças e expectativas que não produziram boa influência no primitivo Cristianismo.
Entre eles podem mencionar-se:
Livro de Enoque (etiópico), que é citado em Judas 14. Atribuem-se várias datas, pelos últimos dois séculos antes da era cristã.
Os Segredos de Enoque (eslavo), livro escrito por um judeu helenista, ortodoxo, na primeira metade do primeiro século d.C.
O Livro dos Jubileus (dos israelitas), ou o Pequeno Gênesis, tratando de particularidades do Gênesis duma forma imaginária e legendária, escrito por um fariseu entre os anos de 135 e 105 a.C.
Os Testamentos dos Doze Patriarcas: é este livro um alto modelo de ensino moral. Pensa-se que o original hebraico foi composto nos anos 109 a 107 a.C., e a tradução grega, em que a obra chegou até nós, foi feita antes de 50 d.C.
Os Oráculos Sibilinos, Livros III-V, descrições poéticas das condições passadas e futuras dos judeus; a parte mais antiga é colocada cerca do ano 140 a.C., sendo a porção mais moderna do ano 80 da nossa era, pouco mais ou menos.
Os Salmos de Salomão, entre 70 e 40 a.C.
As Odes de Salomão, cerca do ano 100 da nossa era, são, provavelmente, escritos cristãos.
O Apocalipse Siríaco de Baruque (2º Baruque), 60 a 100 a.C.
O Apocalipse grego de Baruque (3º Baruque), do 2º século, a.C.
A Assunção de Moisés, 7 a 30 d.C.
A Ascensão de Isaias, do primeiro ou do segundo século d.C.