O Show das Borboletas
- Por
- Michelson Borges
Borboletas falam? Para o observador atento, talvez sim. Como tudo o que há de belo na natureza, as borboletas têm algo a nos dizer a respeito de quem as planejou – elas contêm, também, as digitais do Criador.
Um bom exemplo é o da Borboleta Monarca, inseto que ilustra bem o processo da metamorfose. O desafio é explicar a origem desse processo, através do modelo evolucionista.
A borboleta põe um ovo que se desenvolve, até nascer a lagarta. A lagarta se alimenta de folhas e se locomove usando as patas. Depois de passar por várias etapas, finalmente parece “cansar-se” de andar rastejando, usando as patas e comendo folhas. Então sucede algo estranho e milagroso: prende-se através das patas dianteiras a um galho. Depois, encurva-se e chega à etapa denominada “J”. Dessa etapa à seguinte, leva somente entre 60 e 140 segundos. A lagarta se recobre e já é um casulo, uma crisálida. É uma maravilha da engenharia! Porém, há mais. Nesse estado não é muito mais que uma “massa de geléia”, que deve estar previamente programada para dar origem a uma formosa borboleta.
Como pode uma lagarta seguir passo a passo por todas essas etapas intermediárias, passando por erros genéticos e mutações (a maioria das quais parecem horríveis)? Aproveitando de vez em quando uma mutação boa? Como pode saber que tem que ser uma crisálida? Se sabia que tinha que ser, aprendeu a tornar-se uma crisálida através de um montão de erros genéticos? Como aprendeu a converter uma “massa de geléia” em uma formosa borboleta?
Os especialistas em borboletas não conseguem explicar a origem de todo esse processo. Talvez devessem dar ouvidos à recomendação de Jó 12:7-9: “Faça perguntas às aves e aos animais, e eles o ensinarão. Peça aos bichos da terra e aos peixes do mar, e eles lhe darão lições. Todas essas criaturas sabem que foi a mão do Deus Eterno que as fez” (BLH).
Michelson Borges é jornalista, formado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Foi professor de História em Florianópolis e editor do jornal da Rádio Novo Tempo daquela capital, onde também apresentava um programa de divulgação científica. É editor de livros na Casa Publicadora Brasileira e autor dos livros A História da Vida, Por Que Creio, Nos Bastidores da Mídia (publicado em espanhol, com o título Detrás de los Medios), Esperança Para Você, da Série Grandes Impérios e Civilizações, composta de seis volumes, e do livro A Descoberta (em coautoria). Mestre em Teologia pelo Unasp, é membro da Sociedade Criacionista Brasileira, tem participado de seminários criacionistas em vários lugares e mantém o blog www.criacionismo.com.br.