A Reprodução Sexuada

reproducao-sexuadaConforme a teoria da evolução, a “descoberta” da reprodução sexuada seria uma condição decisiva para o desenvolvimento progressivo dos seres vivos. Através de combinações genéticas sempre novas, surgem muitas variedades, das quais as mais adaptadas ao seu ambiente sobrevivem ao processo de seleção. Duas razões, porém, eliminam esse processo na almejada tendência ascendente no desenvolvimento de uma linhagem:

1. A reprodução sexuada nem pode começar por um processo evolutivo. Ela apenas seria possível se ambos os sexos dispusessem simultaneamente de órgãos prontos e plenamente funcionais. Entretanto, na evolução, por definição, não existem estratégias planejadas ou direcionadas. Como o desenvolvimento dos órgãos necessários à reprodução poderia estender-se por milhares de gerações se os seres vivos nem conseguem se reproduzir sem esses órgãos? Mas, se um desenvolvimento lento precisa ser excluído por ser inviável, como seria possível que órgãos tão diferentes e tão complexos, que precisam combinar entre si até nos mínimos detalhes, surgissem repentinamente? Além disso, eles precisariam estar presentes juntos no mesmo lugar no momento da reprodução.

2. Ainda que admitíssemos a possibilidade da reprodução sexuada ter “caído do céu”, mesmo assim não surgiria nova informação na mistura da carga genética. Em suas muitas experiências, criadores de plantas e animais demonstraram que vacas altamente aperfeiçoadas geneticamente continuaram sendo vacas, e que o trigo jamais produziu girassóis. A chamada microevolução (mutação dentro de uma espécie) é verificável cientificamente; de uma macroevolução (mutação que ultrapasse as fronteiras das espécies) falta toda e qualquer prova.

 

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Werner obteve o Ph.D. pela Universidade de Hannover, na Alemanha. Autor de "Deus usou a evolução?", "Se os animais pudessem falar", "Estrelas e sua finalidade" e, "No início era a Informação". Werner também é um evangelista de renome, tendo falado amplamente sobre questões relacionadas com a Bíblia e a ciência. Apesar de aposentado, continua contribuindo com muitos artigos para a revista Criação e o Jornal Profundidade da Criação.