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Métodos de Datação Arqueológica - Palinologia

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Palinologia

A Palinologia dedica-se ao estudo dos grãos de pólen que se acumulam em lagos, turfeiras ou estuários. Em condições favoráveis, os grãos de pólen das plantas com flor podem conservar-se quase indefinidamente. Estes grãos contém as células sexuais masculinas das plantas, levados pelo vento, pelos insetos e por outros meios, têm que encontrar as células sexuais femininas para que ocorra a fecundação. 

Os esporos desempenham a mesma função em relação aos cogumelos, aos musgos e aos fetos. Os pólens e os esporos têm apenas alguns mícron, mas estão protegidos por um invólucro muito resistente aos agentes químicos e atmosféricos, permitindo aos grãos manterem-se em perfeito estado de conservação quando caem em lugares abrigados do contato com o oxigénio. Os milhares de grãos e esporos que as plantas produzem anualmente são dispersos pelo vento nas áreas circundantes, quando caem integram-se nos sedimentos, ano após ano. 

Para conhecer a história da vegetação, o palinologista começa por recolher amostras do solo. Já no laboratório, extrai o pólen e através de um tratamento químico e das diferenças de densidade, retira partículas minerais e orgânicas das superfícies dos esporos e dos grãos de pólen, possibilitando assim a sua identificação ao microscópio. 

Uma análise estatística permite calcular as proporções relativas de cada espécie de plantas, e o tipo de vegetação obtido a partir da análise destes grãos permite reconstituir o clima de determinado período ou região. 

O conhecimento dos climas do passado baseia-se portanto no estudo dos grãos de pólen das comunidades vegetais e de fatores climáticos como a temperatura e a precipitação. Assim, tendo como referência tudo quanto observam na atualidade, os palinologistas conseguem reconstituir peleoclimas e paleoambientes. O estudo palinológico de uma região proporciona-nos imensa informação, por exemplo a vegetação dominante nos períodos interglaciares era constituída por nenúfares e outras plantas aquáticas, depois apareceram as primeiras árvores, entre as quais o junípero e a bétula, o solo tornou-se cada vez mais rico em matéria orgânica e estas espécies pioneiras forma substituídas por comunidades arbóreas em que dominavam os carvalhos e as aveleiras, estas árvores prosperaram nas temperaturas médias que prevaleceram durante quatro ou cinco mil anos. Mais tarde, a descida da temperatura resultante de um novo período glaciar esteve na origem dos bosques de faias e abetos e, finalmente, com o aparecimento do homem as florestas foram, em grande parte, destruídas para dar lugar aos cereais. 

 

 

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Este é o homem a quem olharei...

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"Treme da minha palavra...", Isaías 66:1-2

Como isto te parece? O Altíssimo, busca atentamente algo nos homens, algo cujo valor transcende as iguarias dos príncipes desta terra.