Qua24042024

A.W. Pink

aw-pinkArthur Walkington Pink (1886 - 1952) foi um evangelista e estudioso bíblico, nasceu em Nottingham, Inglaterra, em 01 de abril de 1886 e se tornou um cristão em 1908, com a idade de 22. Embora nascido de pais cristãos, antes da conversão ele migrou para uma sociedade Teosófica (um grupo gnóstico ocultista popular na Inglaterra naquela época), e levantou-se rapidamente em destaque dentro de suas fileiras. Sua conversão veio de admoestações paciente de seu pai a partir das Escrituras. Foi o verso, Provérbios 14:12, "há um caminho que parece direito ao homem, mas o fim dele são os caminhos da morte”, que particularmente impressionado seu coração e obrigou-o a renunciar a Teosofia e seguir Jesus.

Desejando crescer no conhecimento da Bíblia, Pink emigrou para os Estados Unidos para estudar no Moody Bible Institute. Impaciente, deixou o instituto depois de apenas dois meses e começou seu pastorado em primeiro lugar Silverton Colorado.

Em 1916 ele se casou com Vera E. Russell (08 de janeiro de 1893 - 17 de Julho de 1962), que era de Kentucky. No entanto, dois meses depois foi para o Colorado, Califórnia, em seguida, para Grã-Bretanha. De 1925 a 1928 atuou na Austrália, incluindo o pastor de duas congregações 1926-1928, quando ele retornou à Inglaterra e aos Estados Unidos no ano seguinte. Ele eventualmente pastoreou igrejas no Colorado, Califórnia, Kentucky e Carolina do Sul.

Em janeiro de 1922 iniciou uma revista mensal intitulada Estudos nas Escrituras, que circulou entre cristãos de língua Inglesa em todo o mundo, embora apenas para uma lista de circulação relativamente pequena de cerca de 1.000.

Em 1934, Pink voltou para a Inglaterra, e dentro de poucos anos começou seu serviço cristão a escrever livros e panfletos. Pink morreu em Stornoway, Escócia, em 15 de Julho de 1952. A causa da morte foi anemia.

Após a morte de Pink, suas obras foram republicadas por uma série de editoras, entre elas, Banner of Truth Trust, Baker Book House, Publicações Foco cristã, Moody Press, A Verdade para Hoje, e atingiu um público muito mais vasto, como resultado. Biógrafo Iain Murray observa de Pink, "a grande circulação de seus escritos após a sua morte fez dele um dos mais influentes autores evangélicos na segunda metade do século XX." Sua escrita provocou um revival da pregação expositiva e focado corações dos leitores sobre a vida bíblica. No entanto, ainda hoje, Pink é deixado de fora da maioria dos dicionários biográficos e esquecido em muitas histórias religiosas.

“É verdade que muitos estão orando por um reavivamento mundial. Mas seria mais apropriado para nossa época, e mais bíblico, que essas orações fossem feitas para que o Senhor da colheita levantasse e impulsionasse obreiros que pregassem, de forma destemida e fiel, as verdades que farão eclodir tal reavivamento” - A. W. Pink

 

 

MGT

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Arthur Walkington Pink (1886-1952) evangelista e estudioso das Escrituras. Pink nasceu em Nottingham, Inglaterra em 1º de abril de 1886, e tornou-se cristão aos vinte anos. Mesmo sendo filho de pais cristãos, Pink havia antes entrado para a sociedade teosófica (um grupo gnóstico ocultista, popular na Inglaterra naquela época) e rapidamente alcançou os graus mais altos de sua hierarquia.    

Sua conversão ocorreu após paciente admoestação de seus pais através das Escrituras. A passagem do livro de Provérbios 14:12 (Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte) particularmente afetou seu coração e o compeliram a renunciar a teosofia e seguir a Jesus.

Desejando crescer no conhecimento das Escrituras, Pink foi para os Estados Unidos estudar no Instituto Bíblico Mood. Em 1916 ele se casou com Vera E. Russel. Porém, dois meses depois partiria para o Colorado, depois Califórnia e depois Inglaterra. De 1925 a 1928 serviu na Austrália, sendo pastor em duas congregações de 1926 a 1928, quando retornou a Inglaterra e depois aos Estados Unidos no ano seguinte. Eventualmente pastoreou igrejas no Colorado, Califórnia, Kentucky e Carolina do sul.

Em 1922 ele começou a publicar uma revista mensal intitulada Studies in Scriptures (Estudos nas Escrituras) que circulava entre os cristãos de língua inglesa ao redor do mundo, porém de pouca tiragem, em volta de mil exemplares. 
Em 1934 Pink retornou a Inglaterra e dedicou-se depois de alguns anos a escrever livros e planfetos. Ele morreu em Stornoway, Escócia, em 15 de julho de 1952. A causa de sua morte foi anemia. 

Após a sua morte, suas obras foram republicadas pela Banner of Truth Trust, alcançando um público muito maior. O biógrafo Iain Murray observa que "a grande difusão de seus escritos depois de sua morte o tornou o mais influente autor evangelista da segunda metade do século vinte". Seus escritos despertaram um reavivamento da pregação expositiva e focaram o coração dos leitores a viverem pela Palavra. 

 Traduzido por Edimilson de Deus Teixeira
Fonte: Christian Classic Ethereal Library

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Nascido para Escrever

 Confesso de antemão o plágio do título do livro “Arthur W. Pink: Born to Write” [Arthur W. Pink: Nascido para Escrever], de Richard P. Belcher. Apesar de não ter lido o livro ainda, essa é uma conclusão a qual cheguei simplesmente lendo os escritos de Pink. Ouso dizer que, sem exagero e sem sombra de dúvidas, é impossível que alguém leia os seus livros e não concorde com tal descrição.

Nascido em 1° de Abril de 1886, em Nottingham (Inglaterra), Arthur Walkington Pink abandonou o teosofismo de Annie Besant em 1908, quando experimentou a conversão ao evangelho. Em 1910 aceitou o chamado para trabalhar como pregador num campo de minas em Silverton (Colorado, USA). Chegou a pregar mais de 300 vezes ao ano. Mais tarde viajou para Austrália, onde suas pregações foram muito bem recebidas. [1] Ali pastoreou uma igreja Batista até que em 1928 regressou à sua terra natal, onde, devido à perseguição que sofreu por causa da sua fidelidade às Escrituras, se viu obrigado a se dedicar à escrita e ao aconselhamento de crentes por correspondência, sendo que em 1946 já havia escrito 20.000 cartas à mão. [2]

Leitor incansável que era, em 1932 já havia lido toda a Bíblia mais de 50 vezes e milhares de livros teológicos, especialmente de autores reformados e puritanos.

Pink é o que todo bom leitor de teologia procura: erudição misturada com piedade. Os seus comentários são inspiradores, não somente demonstrando a reverência do autor para com Deus e a Escritura, mas também incitando o leitor ao mesmo. A sua maneira cativante de descrever as verdades divinas, a sua capacidade extraordinária de expor as mais difíceis passagens, e o seu rico e belo linguajar dificilmente encontram paralelo em toda a história do Cristianismo.

Apesar de Charles H. Spurgeon ser muito mais conhecido e lido do que Pink — principalmente aqui no Brasil —, é impossível que um apreciador de Spurgeon não fique encantado com Pink: não somente a teologia deles é a mesma (batistas calvinitas!), mas o próprio estilo é muito parecido. Além do mais, os livros de Pink são recheados com diversas citações do grande Príncipe dos Pregadores.

Um outro fator impressionante em Pink é a sua humildade e o seu compromisso inegociável com a verdade. Assim como Agostinho, ele veio a rejeitar várias das suas doutrinas e crenças anteriores, após um estudo mais cuidadoso do tema à luz das Escrituras. Entre as crenças abandonadas por Pink podemos citar o pré-milenismo e o dispensacionalismo, para não citar a sua mudança de uma Igreja Congregacional para uma Batista. Numa carta ele chega a dizer que não recomendaria o seu livro “The Antichrist” [O Anticristo] para ninguém; além disso, ele escreveu mais tarde um livro combatendo o dispensacionalismo (A Study of Dispensationalism), o qual, como já dito, foi anteriormente defendido por ele. [3] Com certeza não teríamos tantas heresias em nosso meio se os pastores, líderes e membros em geral das igrejas tivessem a humildade de Pink para reconhecerem os seus erros.

Falecido em 15 de Julho de 1952, Pink ainda nos fala hoje, tanto através do seu caráter e postura, como ainda mais através dos seus preciosos escritos. É a nossa sincera oração que os seus escritos sejam traduzidos e amplamente divulgados no Brasil, para a glória de Deus e o crescimento espiritual do seu povo.

 

Felipe Sabino de Araújo Neto

NOTAS:

[1] - Na verdade Pink teve dois tipos de recepção na Austrália, uma hostil e outra amigável (ver capítulo 06 de “The Life of Arthur W. Pink” [versão revisada e ampliada], de Iain Murray).

[2] - Aqui vemos o mistério da providência, onde o isolamento relativo de Pink lhe deu a oportunidade de escrever incansavelmente, deixando-nos um acervo inestimável de livros. Um bom exemplo é o seu comentário sobre Hebreus, um dos melhores disponíveis sobre o livro, que possui 127 capítulos, perfazendo mais de 1.000 páginas de cuidadosa exegese e exposição bíblica.

[3] - Contudo, segundo Iain Murray, em “The Life of Arthur W. Pink” (versão revisada e ampliada), página 297, Pink nunca se desvencilhou completamente do dispensacionalismo, de forma que esse sistema influenciou seu pensamento sobre a igreja, considerando assim as igrejas cristãs em geral como estando em estado de apostasia, de tal modo que nunca procurou levar uma vida de membresia regular.


Algumas frases de A. W. Pink

  • “A tendência da moderna teologia — se se pode chamá-la de teologia — é sempre rumo à deificação da criatura ao invés da glorificação do Criador”.
  • “Não perguntamos: ‘Cristo é seu Salvador', mas: ‘É ele, real e verdadeiramente, seu Senhor?' Se Ele não for seu Senhor, então, com a mais absoluta certeza, ele não é seu Salvador”.
  • “O fundamento de todo verdadeiro conhecimento de Deus deve ser uma clara apreensão mental de suas perfeições como reveladas nas Escrituras. Não se pode confiar, adorar ou servir a um Deus desconhecido”.
  • “O Deus deste século vinte não se assemelha mais ao Soberano Supremo das Escrituras Sagradas do que a bruxuleante e fosca chama de uma vela se assemelha à glória do sol do meio-dia. O Deus de que se fala atualmente no púlpito comum, comentado na escola dominical em geral, mencionado na maior parte da literatura religiosa da atualidade e pregado em muitas das conferências bíblicas, assim chamadas, é uma ficção engendrada pelo homem, uma invenção do sentimentalismo piegas. Os idólatras do lado de fora da cristandade fazem "deuses" de madeira e de pedra, enquanto que os milhões de idólatras que existem dentro da cristandade fabricam um Deus extraído de suas mentes carnais. Na realidade, não passam de ateus, pois não existe alternativa possível senão a de um Deus absolutamente supremo, ou nenhum deus. Um Deus cuja vontade é impedida, cujos desígnios são frustrados, cujo propósito é derrotado, nada tem que se lhe permita chamar Deidade, e, longe de ser digno objeto de culto, só merece desprezo”.

 

 

 

Acesse de A.W. Pink:

O Equilíbrio da Verdade

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Consolo nas Aflições

 

 

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