Examinando a Criação

examinando-a-criacaoO que você pensaria se eu lhe dissesse que as palavras deste texto surgiram aqui por acaso? Que, em algum momento, gotas de tinta acabaram caindo nesta folha e se agrupando – casualmente e ao longo do tempo – em letras, palavras e frases. Meio difícil de se aceitar, não? No entanto, é mais ou menos dessa maneira que os evolucionistas entendem (e tentam explicar) o surgimento do Universo e da vida neste planeta.

Para eles (os evolucionistas) que defendem a origem de tudo sem a necessidade de um Criador, por processos naturais, tempo e acaso são os heróis da história. Dado tempo suficiente, dizem, até “milagres” acontecem. Por outro lado, há os criacionistas – aqueles que sustentam a idéia de que vida só provém de vida e que todo efeito deriva de uma causa (no caso, a energia, a matéria e a vida teriam provindo de Deus).

É preciso deixar bem claro que tanto o criacionismo quanto o evolucionismo são apenas teorias e que, portanto, carecem de provas. Mas os meios de comunicação nem sempre mostram as coisas dessa forma. Não posso provar por A mais B que Deus criou o Universo; mas também não posso provar que Ele não o criou. Portanto, tudo o que temos são evidências.

O fato de muitos cientistas serem ateus ou agnósticos acaba influenciando as pessoas. Mas esses profissionais se definem assim por convicções que nada têm que ver com a ciência. Querem, por isso, acreditar que o mundo natural que estudam é tudo o que existe e, sendo humanos, tentam persuadir a si mesmos de que a ciência lhes dá argumentos para apoiar suas crenças pessoais.

É preciso abrir a mente e o coração para ver as digitais do Grande Projetista, como diz certa música:

“Há no céu, no mar, na flor,

Um detalhe de amor;

Há também no entardecer

A poesia do nascer!

Na beleza natural,

Eu contemplo o digital

Dessa mão que me criou.”

Olhe atentamente o mundo ao seu redor: as plantas, as flores, os pássaros, as montanhas, as estrelas, o corpo humano... e você verá as digitais do Criador.

 

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Michelson Borges é jornalista, formado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Foi professor de História em Florianópolis e editor do jornal da Rádio Novo Tempo daquela capital, onde também apresentava um programa de divulgação científica. É editor de livros na Casa Publicadora Brasileira e autor dos livros A História da VidaPor Que CreioNos Bastidores da Mídia (publicado em espanhol, com o título Detrás de los Medios), Esperança Para Você, da Série Grandes Impérios e Civilizações, composta de seis volumes, e do livro A Descoberta (em coautoria). Mestre em Teologia pelo Unasp, é membro da Sociedade Criacionista Brasileira, tem participado de seminários criacionistas em vários lugares e mantém o blog www.criacionismo.com.br